Publicado por: Paty | setembro 13, 2009

Humanidade?

linguabadge-pt

 

Sem inspiração nenhuma para escrever novos posts. A realidade tem diminuido minha criativida com suas doses diárias de crueldade ….

Aproveito para compartilhar um site que descobri hoje, graças a meu amigo Ricco. É o Global Voices (já adicionei o link no meu blogroll). Uma das matérias, sobre Trabalho Infantil, é de tirar o fôlego (no mal sentido), e nos faz questionar o quanto estamos distantes da dita humanidade.

http://pt.globalvoicesonline.org/2009/09/12/marrocos-trabalho-infantil-em-foco/

Publicado por: Paty | agosto 12, 2009

Saudades da Infância

Mas tu tens cabelos cor de ouro. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo, que é dourado, fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo…”

Trecho do Livro o Pequeno Príncipe

 

Essa é uma história que aconteceu há muito tempo. E como todos sabem o tempo não é o melhor amigo das lembranças.

O tempo faz com que as lembranças se derretam e se misturem com outras memórias,  com outros sentimentos, e a história, bem… A história pode virar outra história.

Essa é a história de uma menina que não tinha irmãos e se sentia sozinha, sozinha… Ela desejava mais do que tudo, um irmãozinho para brincar, para cuidar, para dividir sua infância, para diminuir sua solidão.

E então, não sem espera, ele chegou. A menina não tem memórias da espera, mais a memória do dia em que ele chegou é muito viva. Lembra-se de estar na porta da cozinha, a mãe, que usava um longo vestido branco, é levada para a maternidade pelo tio: a bolsa (seja lá o que isso fosse) tinha estourado!

O pai leva a menina ao hospital para conhecer o irmãozinho. Criança não podia entrar no berçário. Mais o pai não se deu por vencido, a pega no colo, dribla a segurança e alguns minutos depois ela estava com a cara no vidro, olhando um montão de bebês enroladinhos em seus xales. O pai aponta, é o terceiro… A menina então olha maravilhada para aquela pequena criatura que seria seu irmão. A menina nunca esqueceu aquele momento, em que o irmãozinho a cativou para sempre.

Quando a mãe sai da maternidade, a menina orgulhosa carrega, meio sem jeito ainda, o irmãozinho até o carro. Que coisa mais incrível era um bebê…

A menina se lembra das horas que passou ao lado de berço observando o sono do irmãozinho, sem fazer barulho para ele não acordar. Mais louca para que ele acordasse, pois assim, enquanto ela falasse com ele mostrando os brinquedos, ele sorriria de volta.

Como era lindo aquele irmãozinho. Ela adorava passear com ele no carrinho de bebê e ouvir as pessoas comentando, como é lindo esse seu irmãozinho! Ele tinha os cabelos dourados, dourados e olhos azuis como o céu.

Passou o tempo de engatinhar e chegou o tempo de andar e brincar, e quanto mais ele crescia mais eles brincavam juntos. E como se divertiam! A menina só tinha de prestar atenção nas brincadeiras propostas, pois o irmãozinho levava muito a sério tudo o que a menina, irmã mais velha, dizia.

Quando pela primeira vez, a menina leu o Pequeno Príncipe, teve a certeza que o escritor havia se inspirado em seu irmãozinho… Ele era o príncipe do livro, cabelos cor de ouro… Com a mesma doçura e ingenuidade (que fez o irmãozinho sofrer muito na infância) do principezinho da história. Esse passou então a ser um de seus livros prediletos.

 A menina foi meio irmã e meio mãe do irmãozinho. Passada a infância a menina, já adolescente torna-se irmã-amiga-mãe. Muitos segredos foram divididos nessa etapa, houve apoio mútuo na superação de muitas fases.

A menina, hoje mulher, se orgulha ao perceber que contribuiu para muitas escolhas do irmão, hoje homem feito. Orgulha-se principalmente da integridade e do caráter do irmão, que ela ajudou a formar. Orgulha-se do vinculo indissolúvel que essa relação possibilitou.

A menina, hoje mulher, quando fecha os olhos, pode quase escutar o riso, as palavras ditas pelo irmãozinho de forma errada, as canções e brincadeiras de roda… Olhos azuis como o céu, cabelos cor de ouro do seu pequeno príncipe brincando ao sol.

 

Publicado por: Paty | agosto 1, 2009

Profundamente Verde – in memorian

“Vem cá, meu gato, aqui no meu regaço; guarda essas garras devagar,
E nos teus belos olhos de ágata e aço, deixa-me aos poucos mergulhar.
Quando meus dedos cobrem de carícias. Tua cabeça e o dócil torso,
E minha mão se embriaga nas delícias, de afagar-te o elétrico dorso,
Em sonho eu vejo. Seu olhar, profundo, como o teu, amável felino,
Qual dardo dilacera e fere fundo. E
dos pés à cabeça, um fino
Ar sutil, um perfume que envenena
Envolvem-lhe a carne morena”

trecho do poema de C. BAUDELAiRE

 Um dia ele apareceu, sorrateiro veio me seguindo, um, dois quarteirões. Inacreditavelmente lindo, cinza, aveludado, azulado… Olhou para mim, um olhar profundamente verde. Eu correspondi, e o incentivei a me seguir.

Abri o portão de casa, ele entrou primeiro, subiu as escadas. Parecia sentir-se muito a vontade. Ao final das escadas deitou-se, rolava no chão de felicidade. Ronronava. Eu, que era louca por gatos pensei, que sorte a minha! Sempre ouvi dizer que os gatos escolhiam seus donos e acabava de testemunhar a veracidade do ditado.

Ele ficou, não tinha como. Tinha de batizá-lo, olhei para ele, a elegância ao sentar, o andar silencioso a beleza… Parecia um PUMA!

Naquele ano, com a chegada dele, muita coisa mudou. Foi assim como se uma rajada de sorte entrasse pelas portas e janelas. Muitas coisas boas aconteceram a partir de então, as mais importantes permanecem até hoje.

De filhote que era, tornou-se um gatão, forte como um touro, ágil, brincalhão e briguento. Defendia seu território como um verdadeiro  leão.

A convivência com ele despertou em mim uma profunda compaixão por outros gatos e pelos animais em geral. O exercício diário de afeto com aquele pequeno animal me ensinou a ser mais afetuosa com as pessoas, mais generosa, compreensiva e paciente. Era como se através dele eu pudesse aprender mais sobre as próprias relações humanas. Muitos podem não acreditar, mais essa foi a história…. É assim que o guardo na minha memória.

Ele me ensinou também uma das mais difíceis lições, a aceitação. Bem diz Fernando Pessoa, amante dos gatos, em seu poema Gato que Brincas na Rua “… bom servo das leis fatais, que regem pedras e gentes…” Ele sofria de uma doença grave, que foi muito cruel com ele. Mais a suavidade, a felicidade, a brincadeira foram constantes até praticamente os derradeiros momentos.

Para a surpresa dos veterinários sobreviveu a uma crise que parecia o fim. Acho que naquele momento ele deve ter perdido seis, das suas sete vidas.

Ele que era tinhoso e cheio de opinião, aceitava humilde e pacientemente o tratamento. Parecia entender que aquilo era bom para ele. Guerreiro queria muito viver. Era incrível, nada tirava o seu apetite, ele adorava comer. Sempre que via alguém comendo as gostosuras preferidas dele, proferia um alto e poderoso miado.

Mais a doença inclemente avançava… E dignamente ele lutava.

Até que chegou o final de certa semana, mais precisamente uma quinta-feira… Ele parou de comer. Entendi então que sua última vida estava chegando ao fim.

Ele ficou deitado, quietinho, quietinho… Da quinta para sexta, não se escutou nenhum miado. Para diminuir a dor, um remédio potente receitado pela sua querida veterinária. Na madrugada, que passei acordada, pude observar sua respiração lenta, pude sentir que seu olhar, profundamente verde, se apagava se despedia.

Uma última e infrutífera tentativa de mudar o destino, de impedir o eminente fim. No derradeiro momento eu não pude estar com ele, preferi guardar o profundamente verde olhar. Ele se foi, naquele sábado pela manhã, nos braços do meu querido irmão, a quem ele adorava.

Sua última lição para mim, no tempo a vida flui, cresce e desaparece.

“A vida apareceu na terra a mais de 4 bilhões de ano,  o ser humano apareceu a apenas 200 mil anos, e conseguiu quebrar o equilíbrio essencial a vida na terra.”

Home, 2009

Após um longo período sem postar, retorno para falar de um assunto que está martelando na minha cabeça há umas três semanas.

Assisti o documentário “Home”, que foi lançado no último dia 15 de junho (Dia Mundial do Meio Ambiente), sem a merecida e necessária divulgação. O documentário é um soco no estômago, e posso garantir que não sou mais a mesma desde que o assisti.

A humanidade não tem menos de 10 anos para reverter os atuais índices do aquecimento global.  Criamos um fenômeno que não podemos controlar e nem prever suas conseqüências.

Estou em campanha para que todas as pessoas que conheço assistam também, e depois de assistirem essa história, que é nossa, decidam o que fazer com ela …

“Vamos encarar os fatos, precisamos acreditar no que sabemos ….”

http://www.youtube.com/watch?v=SWRHxh6XepM&feature=related

Publicado por: Paty | dezembro 29, 2008

Inspiração

Acepções
substantivo feminino
ato ou efeito de inspirar
1    entrada de ar nos pulmões
2    Derivação: sentido figurado.
     espécie de alento, sopro criador que, emanado de um ser sobrenatural, levaria aos homens conselhos, sugestões; iluminação, revelação
3    Derivação: por extensão de sentido.
     ação que se exerce sobre as disposições psíquicas, sobre a vontade de determinada pessoa; conselho, sugestão, influência
Ex.: fazer algo por (ou sob) i. de alguém
4    Derivação: sentido figurado.
     entusiasmo criador que anima e aumenta a criatividade de escritores, artistas, pesquisadores etc.
Ex.: <i. poética> <está sem i.>
5    Derivação: por extensão de sentido.
     pessoa ou coisa que estimula a criatividade; inspirador, musa (quando pessoa)
Ex.: <o mar foi i. para muitos de seus quadros> <ela é companheira e i. do escritor>
6    idéia surgida ou resolução tomada súbita e espontaneamente, ger. brilhante e/ou oportuna; iluminação, lampejo
Ex.: veio-lhe a i. de mandar seu currículo para essa firma, e conseguiu o emprego
7    para os cristãos, sopro divino que teria dirigido os autores da Bíblia

Etimologia
lat. inspirátio,ónis ‘hálito, bafo’; ver -spir(o)-; f.hist. sXIV spiraçõ

Sinônimos
alento, alumbramento, alvitre, bafagem, centelha, deidade, egéria, elã, elance, entusiasmo, estímulo, estro, iluminação, iluminamento, iluminismo, impulso, influência, influxo, instigação, lampejo, lira, musa, nume, premoção, proposta, sopro, sugestão; ver tb. sinonímia de capricho

Ela anda muito caprichosa …. surge e desaparece tão rapidamente … impossível apanhá-la. O tempo e o cansaço  a deixam ainda mais arredia.

Mais não pode ser sempre assim, ela há de passar devagar, entrar pelas narinas, encher os pulmões e realizar sua eterna missão.

Publicado por: Paty | setembro 22, 2008

O Tempo

O menino se olhou  no espelho

e do outro lado do espelho tinha um velho.

O menino sorriu, o velho também.

Ou o velho sorriu e o menino também?

O velho do espelho sentia saudade do menino encantado

E o menino se encantou com o velho saudoso do espelho.

Importa é que sorriam.

Ainda que o menino tenha visto um velho no espelho

Ou que o velho tenha se visto no espelho um menino.” (Fernanda Medida Pantola)

Freqüentava sempre o mesmo Shopping, não porque gostasse do ambiente nem porque na cidade não tivesse outros, mais por simples conveniência: era próximo do trabalho e oferecia uns tantos cursos de dança.

Terças e quintas para as aulas de dança, as sextas com o namorado, para jantar. Muita gente circulando e encontrando outras pessoas, fazendo compras, trabalhando, passeando com os amigos ou comendo. Aquele ritmo de todos os shoppings, que quem mora nas grandes cidades conhece tão bem.

Antes das aulas um lanchinho leve, um suco na praça de alimentação. Enquanto come observa o  movimento, as pessoas, as crianças felizes ou fazendo birra. Algumas vezes crianças pedem dinheiro, conseguem escapar da vigilância dos seguranças e entrar naquele mundo de desejos e promessas, oferecendo uma boa dose de realidade aos freqüentadores, para além daquele mundo de consumo e luxo.

Um dia seu olhar pousa em um homem, entre tantos outros que circulavam aquele chamou a sua atenção. Era velho, óculos, boné, umas luvas que lhe deixavam os dedos de fora. Um casaco azul surrado, uma calça de moletom, tênis… Uma bolsa de couro, dessas antigas, tipo uma “carteira com alças”, vocês com certeza já viram uma dessas. Ele comia vagarosamente, e tomava seu refrigerante.

Nessa primeira vez que o viu sentiu o coração apertado, ele pareceria tão sozinho… Aquela imagem ficou na sua mente, em seu coração. Levantou-se e foi para seus compromissos semanais.

Algumas semanas depois, ou talvez na semana seguinte (já não se lembra com exatidão) a mesma cena se repete. Enquanto toma seu suco novamente pousa o olhar no velho, de novo ele comia vagarosamente, as mãos com as luvas, a roupa surrada, o boné e a carteira com alças. Sozinho.

Dessa vez o coração se aperta mais, e pensa em seus pais (que também estão ficando velhos), em todos os velhos que passam essa parte da vida sozinhos, uma solidão tão profunda e escura quanto um abismo. Não entende muito bem porque esse senhor lhe desperta esses sentimentos.

Essas cenas se repetiram muitas vezes, às terças, quintas e sextas. Mesmo agora que não freqüenta com tanta assiduidade o local, exceto às sextas, pode pousar seu olhar sobre o velho. Pode observá-lo jantando vagarosamente, pizza as sextas, sozinho. Ele se levanta, costas curvadas pela idade, e lentamente coloca a bandeja utilizada no local correto, pega sua carteira com alças e vai embora, sabe-se para onde.

O namorado não acredita que o velho seja sozinho, acha que ele tem uma esposa em casa que não pode acompanhá-lo por problemas de saúde.

Seria bom que ele realmente não fosse tão solitário quanto parece. Seria bom que esse não fosse um tempo em que os amigos se foram, os amores, a beleza e os filhos. Seria bom se fossemos capazes de olhar e tratar a velhice de outro jeito.

Publicado por: Paty | setembro 6, 2008

Setembro

“Amor não é se envolver com a pessoa perfeita,
aquela dos nossos sonhos.
Não existem príncipes nem princesas.
Encare a outra pessoa de forma sincera e real, exaltando suas qualidades, mas sabendo também de seus defeitos.
O amor só é lindo, quando encontramos alguém que nos transforme no melhor que podemos ser”. (Mário Quintana)

Para eles setembro é um mês bastante especial, e não é pela Primavera e nem pelas comemorações da pátria.

Foi em setembro, a exatamente uma década atrás, que eles se conheceram. Estudantes ainda, sem dinheiro no bolso mais com muitos sonhos na cabeça. Ela só queria encontrar um cara legal, que soubesse de verdade o que queria e que não tivesse medo de se envolver. Ele desejava o mesmo.

Eram (e ainda são) muito diferentes, no jeito de pensar e de agir e até em muitas crenças. Mais descobriram que isso não tem nenhuma importância.

O tempo foi passando, muitos problemas também, de grana, de falta tempo, de coisas que acontecem e niguém entende, de atitudes que não se encaixam, de incertezas, de altos e de baixos… Mais descobriram também que isso não tem nenhuma importância.

Ela não revela como eles se conheceram, só diz que foi totalmente inesperado e não foi de forma usual Assim, essa história que começou de forma tão inesperada foi se construindo, a ponto dos amigos, quando o outro não está, sempre perguntarem: “como vai fulano, vocês estão bem?!”. A história dos dois está tão entrelaçada que já não é mais possível para os outros vê-los separados ou como um só.

Ela se orgulha de ter construído uma história de amor assim, perene. Essa história mudou muita coisa nela e ela tem certeza que nele também.

Ela entende agora porque todo mundo diz que paixão e amor são coisas muito diferentes, e porque muitos não resistem juntos quando a primeira acaba. Entretanto, um amor que atravessa os anos assim amadurece, e traz consigo uma compreensão tão plena do outro que não é possível colocá-la em palavras. Traz também cumplicidade e confiança.

Não é fácil se tornar tão íntimo de alguém a ponto de que o outro conheça todas as qualidades e defeitos, mais acreditem, isso faz um bem enorme “nos transforma no melhor que podemos ser”.

Estão prestes a dar um passo importante nessa história de uma década. Apesar da vida conturbada que os dois têm levado, eles serão capazes de ter serenidade e continuar escrevendo essa história.

Publicado por: Paty | agosto 31, 2008

Somos quem podemos ser ?

Acordei hoje com uma música do Engenheiros do Havaí na cabeça, aquela que diz “… Somos quem podemos ser, sonhos que podemos ter…” E derrepente ela me pareceu fazer muito sentido: somos quem podemos ser?

Derrepente apontam um montão de “defeitos” na gente, e ficamos sem saber quando ou como todos eles se instalaram, e porque só agora eles estão tão evidentes. Antes não eram? E quando você encara todos eles assim juntos e de supetão você começa achar que não sabe mais nada, que o tempo passou e você não aprendeu nada, em suma você se sente um zero à esquerda.

Todos amadurecemos, são muitas situações cotidianas que nos pedem calma, doçura, paz, energia, coragem… Enfim, um monte de coisas que o tempo traz, que vamos conquistando com o nosso ritmo e no nosso tempo. Mais existem aqueles defeitos tão essenciais em cada um de nós que mudá-los significaria deixar de ser o que somos, o que pudemos ser até agora. Só que isso não importa.

Quando abrimos a porta de nossa casa e nos dirigimos para nossos afazeres diários, cada um tem de jogar o jogo, não podemos mais ser o que somos. Temos que ser o que os outros querem, o que precisam que sejamos. E temos de ser agora!

Esse comportamento não cabe, aquele não dá, esse tem que ser de tal jeito. Assim, como robôs. Em determinadas situações o melhor é ser agressiva (aí nem é defeito) e em outros é ser política. Analisam você, te mostram tudo o que acham que você é e depois te dizem tudo o que tem de tirar e tudo o que tem de colocar. Essa, a fronteira do “ser”, era o último espaço que faltava invadir, e a mensagem é clara, “SEJA O QUE PRECISAMOS QUE VOCÊ SEJA”.

Publicado por: Paty | agosto 16, 2008

Bem vindos !

“Passo a noite a escrever                                                                                                                                                                                                   Fantasiando, como as boas piscianas                                                                                                                                                                                                                         Amanhece, e tento me refazer
Mas até minhas havaianas
Que dizem não soltar as tiras
Me fazem cair em cima
De todas as minhas mentiras”.
(da xará Patricia Köhler)

Sobre mim, sobre outros, sobre o que vi, senti. Sobre o que não necessariamente é verdade e nem mentira, mais apenas é. Sobre como quando menos esperamos ou buscamos algo e ele acontece, sem que tivéssemos alguma explicação.

Sobre o que não cabe mais dentro da gente e precisa ser colocado em palavras ….

Sem buscar ou esperar, Lua a pino maré do destino.

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